sábado, 22 de novembro de 2008

Será que se reconhecêssemos a existência de duas línguas: Português Padão e Português Brasileiro,conseguiríamos mais êxito no ensino da língua?

Acredito que sim, porque, pensando dessa maneira, procuraríamos promover atividades que mostrassem ao aluno que seu jeito de falar não é errado, mas que para a escrita é preciso seguir as regras do Português Padrão. Se conseguíssemos atingir esse objetivo, cumpriríamos, no mínimo, duas metas: primeira, reduziríamos o preconceito lingüístico, já que não é possível acabar de vez com ele, porque envolve toda uma questão cultural; segunda: acabaríamos com a aversão que grande parte dos alunos sente pala sua própria língua.
Reflexões como essas têm que ser promovidas em todas as escolas, com todos os professores. O DF é um lugar onde deveríamos ter os melhores profissionais do país, porque temos um turno para planejamento e estudo. Sabemos que esse tempo ainda é pouco, mas somos privilegiados. Discussões como essas devem ser promovidas nas coordenações coletivas, obrigatoriamente. Não podemos esperar que os profissionais que atuam nas escolas façam cursos como este para participar desse tipo de discussão. Não somos hipócritas, sabemos que nem todos buscam cursos de formação continuada.
Somente refletindo sobre nossa ação em sala de aula, poderemos conseguir mais êxito no ensino de qualquer área.

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